Post: Apneia do sono, a síndrome comum e pouco diagnosticada

Apneia, ronco e uso do cpap

A apneia do sono é um problema que afeta um número significativo de pessoas, com quatro em cada 100 homens de meia idade e duas em cada 100 mulheres de meia idade sendo afetadas por essa condição. Surpreendentemente, a maioria dos casos de apneia obstrutiva do sono permanece sem diagnóstico e tratamento. Além disso, essa síndrome é tão comum quanto a asma em adultos.

O tratamento mais comum para a apneia obstrutiva do sono (AOS) é o CPAP, ou Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas. No entanto, existem alternativas menos comuns, como cirurgia e dispositivos orais, que podem ser eficazes em certos casos, conforme orientação do médico especialista.

A apneia, se não tratada, pode representar uma ameaça à saúde e à qualidade de vida a curto e longo prazo. Ela está associada a uma série de riscos, incluindo problemas de memória, depressão e um aumento do risco de diabetes devido ao aumento dos níveis de cortisol. Além disso, a apneia do sono pode levar a complicações cardíacas, como arritmias, hipertensão, insuficiência cardíaca e infarto.

Identificar a AOS pode ser feito observando sintomas como ronco, cansaço excessivo, sonolência diurna, estresse e dores de cabeça pela manhã. A realização de uma polissonografia, também conhecida como “exame do sono”, é fundamental para diagnosticar a condição. Com base nos resultados desse exame, um médico especializado pode recomendar o tratamento mais adequado, frequentemente envolvendo o uso do dispositivo CPAP.

A perda de peso, quando necessário, exercícios físicos regulares e a eliminação do consumo de álcool e medicamentos sedativos e hipnóticos são componentes essenciais de qualquer plano de tratamento para a apneia do sono.

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