Se você ou alguém ao seu redor sofre de ronco, um incômodo que pode afetar sua qualidade de vida, é fundamental procurar ajuda e orientação para resolver esse problema de uma vez por todas. As estatísticas mostram que os homens tendem a roncar mais do que as mulheres, e a intensidade do ronco tende a aumentar com a idade, assim como ocorre com pessoas com sobre-peso, por exemplo.
A apneia do sono, por outro lado, é caracterizada por “paradas” temporárias e repetidas na respiração durante o sono. Ambas as situações exigem atenção e podem afetar significativamente a qualidade de vida, o que torna crucial a intervenção de um médico especialista na área do sono, como um otorrinolaringologista, pneumologista, cardiologista, neurologista ou clínico geral.
Para compreender esses dois problemas, é importante ler este artigo e buscar orientações. O ronco ocorre quando as vias aéreas estão obstruídas, e nem sempre indica uma doença. A classificação do ronco em patológico e normal é essencial para determinar o tratamento adequado.
As principais causas do ronco incluem a diminuição do tônus muscular e da elasticidade das paredes da faringe, aumento na produção de secreções, alterações nos ossos faciais, sinusites, alergias e outros fatores que podem levar à respiração bucal durante o sono, resultando em um ruído, por vezes intenso.
O ronco normal, como o nome sugere, é menos intenso e geralmente está relacionado à posição do corpo durante o sono. Por exemplo, dormir de barriga para cima pode permitir que o queixo se desloque, fazendo com que a língua relaxe e possa obstruir a garganta, causando o ruído.
Os sintomas evidentes do ronco patológico se manifestam quando o ronco e a apneia do sono afetam a qualidade de vida da pessoa. Isso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares devido ao excesso de cansaço, irritação durante o dia, dores de cabeça e sono não reparador. No entanto, existem soluções para esse problema, como o uso do CPAP, um aparelho desenvolvido para tratar o ronco de forma natural.
A apneia do sono, por sua vez, envolve paradas na respiração que podem ocorrer várias vezes durante a noite. Embora possa afetar pessoas de todas as idades, os homens com mais de 50 anos têm maior predisposição para desenvolver a doença. Existem diferentes tipos de apneia, incluindo a apneia obstrutiva do sono, que é a mais comum e ocorre quando os músculos da garganta relaxam, obstruindo as vias respiratórias.
A apneia do sono central, menos comum, ocorre quando o cérebro não envia o sinal para respirar aos músculos. Os desconfortos causados pela apneia, como sono diurno intenso, dificuldades de concentração e insônia, prejudicam o desempenho diário.
O tratamento para o ronco e a apneia do sono começa com medidas simples, como perda de peso, atividade física regular e reeducação alimentar. Se essas medidas não forem eficazes, é possível recorrer a tratamentos específicos após um diagnóstico adequado. Dependendo do nível de apneia, podem ser recomendadas mudanças de hábitos, dispositivos intra-orais ou aparelhos de pressão positiva nas vias aéreas superiores, como o CPAP.
O CPAP é um dispositivo eletrônico avançado que, quando usado com uma máscara durante o sono, fornece um fluxo de ar para desobstruir as vias aéreas, melhorando significativamente a qualidade de vida. Além desses tratamentos, um médico especialista pode considerar outras opções, dependendo das necessidades de cada paciente. É essencial buscar ajuda profissional para lidar com o ronco e a apneia do sono e melhorar a qualidade de vida.