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CPAP e apneia do sono

Polissonografia: Explorando a Importância e a Realidade no Brasil

A polissonografia, conhecida como o exame do sono, desempenha um papel crucial na avaliação da qualidade do sono de um indivíduo e na detecção de complicações que podem surgir durante o sono. Este procedimento é fundamental para diagnosticar distúrbios do sono, que afetam uma parcela significativa da população brasileira, conforme revelado por dados da Fundação Oswaldo Cruz, afetando cerca de 72% dos brasileiros. No entanto, a realidade é que mais de 12 mil brasileiros enfrentam uma fila de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar a polissonografia, como aponta um levantamento realizado pelo G1 com base em informações das Secretarias Estaduais de Saúde e do Distrito Federal, obtidas pela Lei de Acesso à Informação.

O exame em si é conduzido ao longo de uma noite de sono, durante a qual são registrados e analisados dados cruciais relacionados ao sono do paciente. A polissonografia é um procedimento relativamente simples e não causa dor ao paciente. Sensores são cuidadosamente fixados à pele com esparadrapos anti-alérgicos, e um clipe é colocado no dedo do paciente. Esses sensores permitem o monitoramento de diversos parâmetros, incluindo ondas cerebrais, níveis de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, movimentos dos olhos e das pernas, bem como quaisquer possíveis alterações no padrão de sono.

A polissonografia é geralmente realizada em laboratórios especializados em distúrbios do sono, onde profissionais treinados acompanham o procedimento e interpretam os resultados. No estado do Rio Grande do Sul, existem diversos laboratórios reconhecidos por sua excelência na realização da polissonografia, como o Laboratório do Sono da Santa Casa de Porto Alegre, o Laboratório de Distúrbios do Sono do Hospital Moinhos de Vento, e o Laboratório do Sono do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre outros.

Quanto à elegibilidade para a polissonografia, tanto crianças quanto adultos podem se submeter ao exame, desde que apresentem sintomas relacionados a distúrbios do sono, como ronco, noites agitadas, cansaço excessivo, mau humor e dores de cabeça.

A preparação para a polissonografia requer que o paciente evite a ingestão de bebidas e alimentos estimulantes, como café, energéticos e chocolates, nas 24 horas que antecedem o exame. No entanto, a continuação dos medicamentos de uso habitual é recomendada, e o paciente deve vestir roupas confortáveis para garantir uma noite tranquila durante o procedimento. É importante ressaltar que o exame não deve ser realizado se o paciente estiver com sintomas de gripe ou qualquer outra síndrome que possa interferir na coleta precisa de dados relacionados ao sono.

Em resumo, a polissonografia desempenha um papel vital na identificação e tratamento de distúrbios do sono, mas, infelizmente, a alta demanda e as longas filas de espera no SUS revelam a necessidade de investimentos e maior acesso a esse exame fundamental para a saúde da população.

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